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Taxa de desemprego aumentou para 31,6%, diz estudo do INE

A taxa de desemprego do país aumentou para 31,6%, no segundo trimestre de 2021, fixando-se em mais 1,1% face ao trimestre anterior, e a taxa de emprego nesse período caiu 1%, anunciou esta sexta-feira o Instituto Nacional de Estatística (INE).

O emprego no segundo trimestre de 2021 recuou 1% em relação ao trimestre anterior e apresentou uma variação crescente de 6,4% quanto ao trimestre homólogo de 2020.

Os indicadores sobre o Inquérito ao Emprego em Angola (IEA) referente ao segundo trimestre de 2021 foram apresentados pela chefe do departamento de Estatísticas Demográficas e Sociais do INE de Angola, Teresa Spínola.

Segundo a Folha de Informação Rápida (FIR) do IEA, neste período a população economicamente ativa era de 15.675.396 pessoas, sendo 10.715.234 pessoas empregadas, ou seja, menos 105.971 (-1%) em relação ao trimestre anterior e mais 642.667 empregados (6,4%) quanto ao igual trimestre de 2020.

Os dados da FIR referem que a população desempregada nos meses de abril, maio e junho de 2021 era de 4.960.126 pessoas representando uma variação trimestral de 4,6% (aumento de 216.142) e uma variação homóloga de 3,9% (187.785 pessoas).

A população inativa no total de 1.697.700 pessoas caiu nesse período para -0,7% em comparação ao trimestre anterior e para -13,7% se comparado ao trimestre homólogo de 2021.

A taxa de desemprego nesse período fixou-se em 31,6%, mais 1,1% em relação ao primeiro trimestre de 2021, que era de 30,5%, segundo a FIR que fixa também a taxa de emprego em 61,7%, menos 1% quanto ao trimestre anterior em que se fixou em 62,6%.

Teresa Spínola deu a conhecer que o setor primário (agricultura, produção animal, caça, floresta e pesca) absorve 55,3% da população empregada a nível de Angola.

O IEA trimestral seleciona uma amostra de 10.944 agregados familiares, nomeadamente 6.036 na área urbana e 4.908 na área rural como amostra no período.

O inquérito, explicou a responsável, destina-se aos agregados familiares residentes no país e, no processo de escolha, exclui os agregados familiares residentes em habitações coletivas, nomeadamente hotéis, hospitais, quartéis militares, residências de estudantes, sem-abrigo e outros.

A população elegível na metodologia de cálculo do IEA, explicou um dos técnicos do INE, é a população economicamente ativa (soma dos empregos e desempregados) e a população inativa no período de referência.

 

 

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